quinta-feira, 3 de abril de 2014

Abaixo a desigualdade social

Somente a cidadania plena conduz à democracia. Não há outra forma de ser cidadão que não seja através da educação ideológica e política.  " Vale mais um punhado de poder do que um saco de direitos"  Você tem direitos pra quê? Ser cidadão pode significar aceitar um cabresto. Sócrates questionava e não aceitava passivamente ser cidadão. Porque se meu governo declarar guerra contra outro povo, eu sou obrigado, como cidadão, a ir à luta e eu não aceito ter que matar outro ser humano como eu - isso é loucura - não vou participar dessa loucura.  Mas outro filósofo dizia: "a polêmica, a intriga, a desavença,a guerra é a origem de tudo". E essa máxima heraclitiana passou a dominar, ou já dominava todas as civilizações. Por isso Walter Benjamim dizia " atrás de toda civilização existe uma catástrofe de barbárie ". A história são os feitos narrados e transmitidos de 0,01% dos vencedores, que são mostrados como modelos e cultuados pelo presente, e nessa esteira caminha a educação, com as bênçãos divinas. Somente a repartição  plena do poder conduz à democracia. E no mundo civilizado poder é sinônimo de dinheiro. Porque transformaram todos os bens em moedas. O dinheiro não é só dinheiro, é valor, é alimento, é saúde, é vida, é cultura, é poder. Porque nos tangeram a todos nós nesse imenso estábulo, curral, nesse imenso campo de concentração chamado capitalismo, que se não tivermos dinheiro não valemos nada, mesmo com uma educação sofisticada.  Lula e Dilma sabem disso, ao distribuir, injetar dinheiro nas mãos do povo, estão repartindo poder nas rachaduras e fendas da sociedade. E isso deixa os donos do poder absoluto desesperados e nervosos e desequilibrados. É incrível; os verdadeiros, ladrões, sonegadores, donos de fortunas nos paraísos fiscais, banqueiros, enriquecidos pela ditadura, donos da imprensa, manipuladores da opinião pública, corruptores, mentirosos contumazes e por ofício, chamando presidentes trabalhistas, corajosos, democratas e seus filhos de ladrões, corruptos, populistas e outros adjetivos inomináveis e impublicáveis. É muita cara-de-pau e cinismo desavergonhado.

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